APOCYNACEAE

Ditassa guilleminiana Decne.

Como citar:

Lucas Moraes; Rodrigo Amaro. 2017. Ditassa guilleminiana (APOCYNACEAE). Lista Vermelha da Flora Brasileira: Centro Nacional de Conservação da Flora/ Instituto de Pesquisas Jardim Botânico do Rio de Janeiro.

DD

EOO:

3.236,706 Km2

AOO:

28,00 Km2

Endêmica do Brasil:

Sim

Detalhes:

Endêmica do estado do Rio de Janeiro (BFG, 2015), coletada no município do Rio de Janeiro, onde foi encontrada na Barra de São João (D. Sucre 8709), no bairro de Botafogo (J.G. Kuhlmann s.n., RB 10212) e na floresta da Tijuca (I. Doellinger s.n., HBVIRTFLBRAS s.n.). Também encontrada no município de Saquarema, onde foi coletada na Reserva Ecológica Estadual de Jacarepiá, que atualmente faz parte da Área de Proteção Ambiental (APA) de Massambaba (D.S.D. Araújo 9481) e no município de Casimiro de Abreu, onde foi coletada em restinga arbustiva, próximo a Rio das Ostras (G. Martinelli 5664).

Avaliação de risco:

Ano de avaliação: 2017
Avaliador: Lucas Moraes
Revisor: Rodrigo Amaro
Categoria: DD
Justificativa:

Espécie endêmica do estado do Rio de Janeiro, de ocorrência em vegetação de restinga e Floresta Ombrófila (BFG, 2015). Segundo Fontella (1979) trata-se do sinônimo de outra espécie, embora Konno (tese não publicada) que revisou o gênero, considere-a como espécie legítima, considerando não haver registro para a espécie há mais de 25 anos. Diante dessa incerteza taxonômica e dados conflitantes, não é possível avaliar o risco de extinção da espécie.

Possivelmente extinta? Não

Perfil da espécie:

Obra princeps:

Descrita em Prodr. [A. P. de Candolle] 8: 574. 1844. A espécie é possivelmente sinônimo de D. hispida, como apontado por Fontella (1979).

Ecologia:

Forma de vida: liana
Luminosidade: heliophytic
Biomas: Mata Atlântica
Vegetação: Floresta Ombrófila (Floresta Pluvial), Restinga
Fitofisionomia: Vegetação de Restinga
Habitats: 1 Forest
Detalhes: Liana, volúvel, trepadeira, de ocorrência em Mata Atlântica, em vegetação de Restinga e Floresta Ombrófila (BFG, 2015). De acordo registros de coleta, trata-se de uma espécie heliófila (G. Martinelli 5664), semiumbrófila (D. Sucre 9012).
Referências:
  1. BFG (The Brazil Flora Group), 2015. Growing knowledge: an overview of Seed Plant diversity in Brazil. Rodriguésia 66(4):1085–1113. doi: 10.1590/2175-7860201566411

Reprodução:

Detalhes: Coletada com flores nos meses de março (G. Martinelli 5664) e junho (O.X. de B. Machado s.n., RB 75400). Coletada com frutos no mês de outubro (D.S.D. Araújo 9481).
Fenologia: flowering (Mar~Mar), flowering (Jun~Jun), fruiting (Oct~Oct)

Ameaças (3):

Estresse Ameaça Declínio Tempo Incidência Severidade
2.3.8 Other 10.3 Avalanches/landslides habitat,occurrence past,present,future local medium
O maciço da Tijuca teve grande parte de sua cobertura vegetal substituída por feições urbanas, em muitos casos favelas sem planejamento adequado, e áreas desmatadas, com invasão de capim colonião. Tais alterações na cobertura do solo contribuem para a modificação do comportamento hidrológico, criando condições favoráveis a um maior desenvolvimento de processos erosivos que causam deslizamentos de solo e assoreamento de canais fluviais (Fernandes et al. 1999).
Referências:
  1. Fernandes, M. do C., Lagüéns, J.V.M., Netto, A.L.C., 1999. O Processo de Ocupação por Favelas e sua Relação com os Eventos de Deslizamentos no Maciço daTijuca/RJ. Anuário do Inst. Geociências - UFRJ 22, 45–59. Soares, R.C.R. de S., 2008. Plano de Manejo do Parque Nacional da Tijuca.
Estresse Ameaça Declínio Tempo Incidência Severidade
1.2 Ecosystem degradation 1.1 Housing & urban areas habitat,occurrence past,present,future local high
O maciço da Tijuca teve grande parte de sua cobertura vegetal substituída por feições urbanas, em muitos casos favelas sem planejamento adequado, e áreas desmatadas, com invasão de capim colonião. Tais alterações na cobertura do solo contribuem para a modificação do comportamento hidrológico, criando condições favoráveis a um maior desenvolvimento de processos erosivos que causam deslizamentos de solo e assoreamento de canais fluviais (Fernandes et al. 1999).
Referências:
  1. Fernandes, M. do C., Lagüéns, J.V.M., Netto, A.L.C., 1999. O Processo de Ocupação por Favelas e sua Relação com os Eventos de Deslizamentos no Maciço daTijuca/RJ. Anuário do Inst. Geociências - UFRJ 22, 45–59. Soares, R.C.R. de S., 2008. Plano de Manejo do Parque Nacional da Tijuca.
Estresse Ameaça Declínio Tempo Incidência Severidade
1.2 Ecosystem degradation 1.1 Housing & urban areas habitat,occurrence past,present,future local high
A região da APA de Massambaba sofreu com um histórico de ocupação irregular, que, mesmo após a criação da Área de Proteção Ambiental, que visava a regulação do uso do solo da região, não impediu a persistência da ocupação irregular e desordenada (Santiago e Deslandes, 2011).
Referências:
  1. Santiago, R.B., Deslandes, R., 2011. POLITICAS PÚBLICAS E ORDENAMENTO TERRITORIAL EM ÁREAS DE PRESERVAÇÃO AMBIENTAL NA REGIÃO DOS LAGOS, RIO DE JANEIRO. Rev. Geográfica América Cent. 2.